Só para mergulhadores ? Nem tanto!




Autor Cássia Marina Moreira
Assunto PsicologiaAtualizado em 15/01/2012 17:00:35
Tô mó preocupada! Que acabem pensando que mergulhadores só curtem água, escafandros e outros mergulhadores! Mas existe muito mais que isso neste nosso mundo subaquático! Coisas acontecem que nos paralisam, outras nos deixam mareados mesmo em terra firme. E ainda existem aquelas coisas que aprimeira vista não tem pé nem cabeça, porém no final tudo acaba por fazer o maior sentido. Acontecimentos que unem gente logo de cara, a simpatia, o sorriso aberto, o jeito às vezes carioca de ser, uma afinidade que vem de outros mares, de águas mais profundas. Talvez águas oceânicas! Pessoas estão sempre em movimento; curtem diferentes coisas, trabalham em diferentes empregos, em lojas, construções, oficinas mecânicas, consultórios, computação, com direito, são professores, funcionários públicos. Muitos têm hobbies em comum, seja a subir a serra, ir para o mar, surfe, trilha, cozinhar, sair dançar, cantar e mais umas mil coisas que existem para fazer. Mergulhar é só uma delas, isso nos aproxima sem dúvida, mas não é só isso que nos une tão rapidamente. Tem coisas que unem como um flash, mas sem que nossa limitada racionalidade possa entender ou dar um nome só para acalmar a razão que implora por alguma diretriz. Mas aqui falo de águas que correm sob a terra e a deixam mais fértil,são os rios subterrâneos de emoções, vibrações, são elos deoutras ligações que não podemos dominar com a razão; mas que deixam a vida mais gostosa, bem mais leve de ser vivida. Estas coisinhas é que dão sabor às reuniões, festas, viagens e até mesmo aos mergulhos onde não conseguimos ver mais do que um baiacu-espinhoso, dois golfinhos e duas estrelas-do-mar, além de coragem e certa dose de preocupação em saber para onde os peixes que vivem natural e mansamente em volta dos corais estão se mudando. Este se dar bem de primeira, não deixa de lado nada daquilo do que somos! Gente! Não sonhem que mergulhar acaba com isso, pois não acaba. O mergulho termina e a superfície nos espera. Somos o que somos - sempre; às vezes até mesmo embaixo dágua. Então confusões até surgem neste grupo;e como! Afinal somos só – humanos! Mas como também estamos em treinamento a todo o momento, podemos pensar na máxima que diz: - se podemos fazer- podemos desfazer os rolos, confusões. As encrencas vêm e acabam se diluindo em algo muito maior, que é esta ligação que corre por entre sintonias de amizade – uma corrente subterrânea de emoções que esta sempre disposta a se ralar um pouco e se recompor depois, em nome de algo melhor. Sem pensar no que é bom ou certo; bonito, ou legal, mas sim pensar no conjunto, em manter perto, manter todos por perto. Quando em terra firme a gente se espalha, fica tão mais difícil o encontro, e até mesmo marcar uma pizza acaba em pizza! E fico com a forte impressão que mesmo com os dissabores que os pequenos ou grandes melindres trazem estar lado a lado, fazer parte do grupo, supera todo sufoco! Ficar próximo, sentir que pertence a uma turma é mais que mágico num mundo de indivíduos continuamente ensimesmados - demais - para partilhar. Nós mergulhadores somos mesmo só peixinhos de um cardume que estamos sempre - que podemos é claro -, procurando outros peixinhos e peixões em outros tantos cardumes... nas mesmas águas, mas certamente em outros mares...
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Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |