SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA INFORMATIZADA
Autor fatima bittencourt
Assunto PsicologiaAtualizado em 7/23/2010 1:46:56 AM
O dia-a-dia das famílias mudou com a busca por realização pessoal e profissional exigindo de todos mais tempo. Este fator, associado ao aumento de informações que uma criança recebe através da TV, internet e outros meios de comunicação, pode prejudicar seu desenvolvimento, fazendo com que alguns valores como a necessidade de socialização gerem futuros conflitos na idade adulta.
As mudanças na sociedade citadas acima refletem novos comportamentos nas crianças e ntre eles uma acomodação de se socializar.
Se em casa a criança se abastece de todos esses a paratos tecnológicos e la se sente desestimulada a dividir com outras crianças tudo que a preenche, o que faz aumentar nos consultórios psiquiátricos a demanda de transtornos de comportamentos.
É necessário para formar um cidadão apto a conviver de maneira harmônica socialmente, que os pais sempre estimulem a socialização das crianças e , para saber conviver em sociedade é necessário ceder às regras que começam em casa.
Levar à casa de amigos de escola, praticar esportes ou cursos coletivos, freqüentar lugares públicos, viajar, oferecer em casa liberdade para levar amigos respeitando as regras da família, diminuir o tempo do uso de computador e televisão, ajudam na socialização da criança.
Acreditamos que no primeiro momento, seja adequado que a família, antes de procurar um profissional busque trabalhar seus conflitos pessoais no meio familiar, pois tal atitude leva à união e ao reforço dos vínculos. Porém, quando a família percebe que não foi possível encontrar a solução é chegado o momento de buscar ajuda profissional.
É importante ficar atento a alguns sintomas onde a falta de socialização pode gerar comprometimento ao desenvolvimento da criança.
Alguns sinais são importantes :timidez elevada , apatia, irritação, desmotivação ansiedade e principalmente dificuldade de obedecer regras.
Também os mais graves como a depressão infantil: tristeza, queixas generalizadas, sentimento derejeição (“ninguém quer brincar comigo”), falta de disposição para iniciar tarefas, cansaço, baixa energia para atividades físicas e de lazer, irritabilidade, dificuldade de atenção e concentração, medo inexplicado, isolamento social (“não quero mais brincar”), baixo autoconceito e autoestima , transtornos alimentares (aumento ou redução de apetite), enurese noturna, distúrbios orgânicos (dor de cabeça, dor de barriga) e distúrbios de sono(aumento ou redução).
Apesar das transformações pelas quais a sociedade passa, a família continua com seu importante papel de ser o alicerce da educação; é no convívio familiar que se aprende a se relacionar com o outro, é onde nos sentimos protegidos e seguros. Em dias violentos, ambiciosos e individualistas, ter pessoas em quem confiar é realmente bastante importante.
Então o melhor a fazer é não deixar que as crianças não se transformem em futuros adultos com “fobia social”, protegê-los em excesso ou deixá-los dominados pela tecnologia não é adequado num momento em que a sociedade precisa resgatar valores como a amizade, solidariedade e compaixão.
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Psicóloga há mais de 25 anos, Fundadora do Grupo Sanare, Casa Azul e Solar dos Budas. Sua base teórica e vivencial reúne a filosofia oriental, neurociência e psicologia integrada. Oferece consultoria e atendimento psicoterápico clínico. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
