Solidão e solitude
Autor Andrea Pavlo
Assunto PsicologiaAtualizado em 8/30/2006 1:01:32 PM
Esta semana assisti o filme A Casa do Lago, com a Sandra Bulock e o Keanu Reves! Eu assisti esse filme e amei! E quero ir sozinha pra assistir de novo!
O filme fala sobre duas pessoas que se conhecem e se apaixonam com um lapso de tempo de 2 anos. Ela está em 2006, enquanto ele está em 2004. O filme é lindo, apesar de, como a Lu já disse, ser cheio de cliclês e bla, bla, bla...mas isso não interessa. Ele fala sobre a solidão, o estar junto com quem interessa e com quem não interessa e que não, as coisas não tem que ser do jeito que você quer para serem perfeitas. Elas tem a sua própria perfeição, principalmente quando falamos de casos de amor.
Essas duas últimas semanas tenho me perguntado muito sobre o que é a solidão. A solidão da alma, a solidão do ego, a solitude. E depois de pesquisar as minhas fontes, cheguei a conclusões, racionais e emocionais, que me fizeram ver as coisas de um ponto de vista diferente.
A solidão é, em suma, estar sem a companhia de outras pessoas. Mas acredito que implique em mais coisas, já que podemos e nos sentimos sós mesmo no meio de uma multidão. Então, parece claro que ela não tem nada a ver com o outro e sim a gente. O Gasparetto diz que a solidão é estar longe de você mesmo, desacompanhado de você. Não estar do seu lado, se dando força, apoio, carinho e todas as coisas que precisamos e que acabamos por exigir dos outros. Não, isso não é assim. Se não encontramos essas coisas em nós, como poderemos exigir de alguém. Como ele também diz "Só vão te amar se você for amável", e isso não quer dizer ser o que os outros querem, mas sim ser o que você quer.
A solitude (estar só sem sentir solidão) é uma coisa que aprendemos na vida. Precisamos acessar o mais fundo das nossas almas para saber o que é isso. E, realmente, nada tem a ver com estar ou não com alguém a seu lado. Os personagens do filme tiveram que ver isso, sentir isso, para poder se encontrarem. Tinham que encontrar a si mesmos antes de encontrarem os amores de suas vidas. Acessaram os seus lapsos de tempo, voltaram, retrocederam, andaram para frente para entender onde estavam as suas almas e como elas poderiam se encontrar. Se é um filme com final feliz? Isso eu não vou contar, assista você mesmo. Mas quando nos encontramos, de verdade, no fundo das nossas almas, com certeza o final o feliz. Acompanhados ou não, poderemos seguir os nossos caminhos com alegria, paz e sabendo que estamos dando o melhor de nós, para nós mesmos.
Então, o meu conselho (se é que conselho se dá) é: encontre com a sua alma, antes de procurar a gêmea. Ela virá assim que você estiver preparada para ela e, com certeza, vai entender que precisa manter a sua solitude e a dela, para que ambos sejam felizes juntos.
Avaliação: 5 | Votos: 14
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
