Menu
Somos Todos UM - Home

TVP EM FOCO

Facebook   E-mail   Whatsapp

Autor João Carvalho Neto

Assunto Psicologia
Atualizado em 25/07/2010 19:53:38


Nesta semana, estive participando de uma entrevista sobre Terapia de Vidas Passadas na televisão “Jovem TV” de Cabo Frio, onde ficou evidente mais uma vez o grande interesse que as pessoas estão tendo sobre esta forma de tratamento psicológico que tem trazido melhoras e curas muito significativas a tantos pacientes.
E não podia ser diferente, porque a TVP, como é chamada, possui uma fundamentação teórica e experimental muito sólida, baseada em estudos e vivências de inúmeros profissionais da área psicológica, por mais de um século, espalhados por todo o mundo, mais precisamente desde o final do século XIX. A constatação feita em campo da veracidade dos relatos apresentados por pacientes sobre suas vidas anteriores, com aferição de dados históricos pessoais desses personagens passados, é hoje uma das mais fortes evidências que atestam a realidade do fenômeno reencarnatório.
Durante a entrevista recebemos diversas perguntas que apontam dúvidas comuns, e vou transcrever algumas delas a título de esclarecimentos gerais.
Existe algum perigo em se fazer uma regressão a vidas passadas?
Se você procurar um profissional competente, com real experiência no assunto e com uma formação sólida, nenhum perigo existirá. Na literatura séria sobre o assunto não se encontra relatos de efeitos colaterais nocivos. Ao contrario, os resultados são sempre positivos, libertando as pessoas de seus traumas, dores e aflições. A preocupação de que pode não se voltar de uma regressão também é infundada, já que não se vai a lugar nenhum; são as memórias que retornam dos arquivos do inconsciente e, se o terapeuta realiza um eficiente trabalho de desidentificação dessas memórias, o resultado é sempre positivo.
Algumas pessoas podem estar contra-indicadas para realizar uma regressão?
Não existe propriamente contra-indicações, contudo evita-se realizar regressões durante o período da gravidez, em estados agudos de doenças físicas, em idades superiores a 65 anos, em pacientes durante surtos psicóticos. Mas mesmo nestes casos, a contra-indicação não é severa, dependendo muito de cada caso e da experiência do terapeuta em lidar com eles.
A pessoa lembra de tudo o que viu?
Sim, certamente, e isso é muito importante que aconteça para que ela possa atribuir seus próprios significados aos acontecimentos vividos. No passado, aconteciam regressões inconscientes, o que não se faz mais no presente.
A pessoa sente as lembranças da mesma forma que elas aconteceram?
Sentir os acontecimentos como eles aconteceram é, na verdade, uma necessidade para o resultado terapêutico, pois as sensações que ressurgem se transformam numa catarse que vai esvaziando as pressões emocionais reprimidas daqueles fatos. Contudo, o psiquismo parece possuir uma válvula de controle que, muitas vezes, impede que a emoção ou uma lembrança venha à consciência para poupá-lo de uma dor que seria muito intensa. Este mecanismo, inclusive, garante e justifica a segurança do processo, já que nada que possa ser prejudicial tende a passar por este filtro, a não ser que um terapeuta menos avisado queira forçar uma situação que poderia ser danosa. Eu sempre digo aos meus pacientes que os momentos da regressão costumam ser mesmo dolorosos, já que serão revividos momentos sofridos do passado e que deixaram marcas que ainda permanecem atuando no psiquismo. Mas, normalmente, o paciente sai do processo regressivo muito melhor do que como iniciou.
Qualquer um pode fazer uma regressão?
Sem entrar no mérito das contra-indicações que citamos acima, eu, dentro da linha que adoto, e que tive a oportunidade de apresentar no último congresso mundial e no nacional, e estarei novamente em novembro no II Congresso Nacional falando sobre o assunto, defendo que realizar uma única regressão fora de um amplo contexto psicoterapêutico é correr riscos e desperdiçar oportunidades. Lembrar de uma única vida passada traz poucos benefícios para uma pessoa. O importante é contextualizar esta lembrança dentro do cenário da vida atual do paciente e dentro da sequência das demais vidas recentes que ele possa ter experenciado. Para isso, faz-se necessário que o paciente realize um profundo processo terapêutico, capaz de ajudá-lo a estabelecer um fio condutor de significações entre suas experiências passadas e as atuais, que somente é possível com encontros semanais ao longo de um período razoável de tempo. Fora isso, pode-se até alcançar resultados aparentemente satisfatórios, mas sempre parciais e incompletos, com reais possibilidades de retorno dos sintomas patológicos.

João Carvalho Neto é Psicanalista
autor dos livros “Psicanálise da alma”
e “Casos de um divã transpessoal”
www.joaocarvalho.com.br

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 4


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido pelo Autor João Carvalho Neto   
Psicanalista, Psicopedagogo, Terapeuta Floral, Terapeuta Regressivo, Astrólogo, Mestre em Psicanálise, autor da tese “Fatores que influenciam a aprendizagem antes da concepção”, autor da tese “Estruturação palingenésica das neuroses”, do Modelo Teórico para Psicanálise Transpessoal, dos livros “Psicanálise da alma” e “Casos de um divã transpessoal"
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Psicologia clicando aqui.
Veja também
Deixe seus comentários:



© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 

Energias para hoje



publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2025 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa