Viver o teu Dharma
Atualizado dia 31/01/2014 00:56:22 em Psicologiapor Maria Helena Neves de Albuquerque
De acordo com as pesquisas sobre a evolução espiritual e desenvolvimento do ser, ficou entendido que nas civilizações mais antigas, esse pensar evolutivo jamais foi desprezado por aqueles povos. Visto que eles seguiam de modo responsável os rituais filosóficos dos mestres iluminados para crescer e expandir as suas consciências pelos caminhos sagrados e ainda preservar, de modo promissor, a sacralidade interior que Deus os concedeu, enquanto “sopro divino”, individualidade primordial e artífice da história integrados ao Cosmo.
Por outro lado, os estudiosos espiritualistas descobriram que, com o passar do tempo, a nossa evolução tornou-se uma espécie de universalismo do século XXI e igualmente se expandiu de modo humanístico nas conexões mente-matéria. Logo, novos paradigmas eclodiram nessas correlações para dar um espaço à história sutil do Ser enquanto Ser, obviamente sob os pilares de sustentação da física quântica.
Então, esses paradigmas ancoram no Universo para nos ensinar a vibrar numa sintonia elevada e ainda compartir sentimentos, necessidades e aspirações que induzem conexões de natureza suprarreal em relação ao existir pensante, bem-estar, relaxamento e cura dos nossos corpos físicos e sutis numa perspectiva de mudanças no aqui-agora e intramundos.
Foi observado também que uma chama está acesa para iluminar o enfrentamento dos perigos internos e externos que assolam a sacralidade interior dos nossos pares em relação ao todo harmônico e transformador.
De fato, imagino que essa observação inicial objetiva um despertar para os sinais do Universo e que são, de verdade, um material importante para o exercício das nossas reflexões do dia a dia. Uma chamada interior para o divino, considerando, acima de tudo, a preservação da nossa individualidade primordial em completude e inteireza.
Para os Mestres Ascensos e tantos outros buscadores que acreditam na sensibilidade do extrafísico, viver o teu Dharma com Sabedoria, humildade e distinção, requer uma série de ajustes, principalmente aqueles relacionados ao existir pensante, porque quando nos abrimos para o Universo com humildade, pensamentos positivos e coração neutro, vêm à tona o apoio angelical de milhões de anjos, arcanjos e querubins para compartir conosco os projetos e ações curativas. E nessa travessia sutil, é de bom alvitre evitar a “celebração do ego sobre o poder. Exercitar novas formas-pensamento em relação à realidade-mundo para sermos, enquanto Ser, o artífice dessa história.
Na filosofia oriental, por exemplo, o Dharma é considerado pelos budistas como aquilo que sustenta e que mantém a força propulsora da verdade que se realiza. Que enfeita o existir humano para alcançar o Nirvana, ou seja, a libertação da roda das Samsaras. Um contexto sagrado que é capaz de reconhecer o valor intrínseco das pessoas, enquanto sopros e partículas divinas integradas ao Cosmo.
Adotando conceitos da Física Quântica e da Psicologia Transpessoal além-materialidade, eu imagino até que esses postulados da filosofia budista deveriam ancorar também no campo magnético dos ocidentais, enquanto realidade psicofísica e espaço-tempo. Considerar, acima de tudo, a essência primordial dos nossos pares no que diz respeito à trilogia universal da mente, do corpo e da alma, com todas as suas miríades.
Daí fica entendido que para viver o teu Dharma requer-se grandes aprendizados, ou seja, celebrar o exercício da Fé, do Amor, da Humildade e Gratidão como “sinais de alerta” para resguardar o teu perispírito dos ataques das esferas e sondas magnéticas dos “pseudomestres”. Aquelas pessoas que através de interesses individuais costumam aprisionar as suas vítimas com a prática dos rituais ditos sagrados. Uma forma que eles encontraram para aprisionar, de modo sutil, pessoas, seus sentimentos, necessidades e aspirações.
Logo, ao modo de interpretar as mentes mais abertas, eu compreendi que essas práticas são rituais livrescos que deixam muito a desejar, pois ninguém conhece os postulados de sustentação dessas práticas. Como vieram, de onde surgiram e para onde levam os seus seguidores.
Então, de acordo com os mestres buscadores, esses “iluminados”costumam invadir o campo magnético dos humanos, contaminando-os com um viés não científico e que servem apenas para desconectá-los cada vez mais das suas realidades psicofísicas, enquanto ser humano em situações de estresse e/ou em busca do desconhecido. E para esses companheiros desavisados, eu diria ainda que quando um evento é colocado a público como miraculoso, mas desprovido de postulados e ou seguimentos científicos que o fortaleça como energias sutis, observem se eles têm o aval dos estudiosos das teorias quânticas,dos postulados de sustentação como princípios, métodos e ou das teorias do conhecimento sustentável.
Bom observar que dentro desse contexto empirista, os “pseudoiluminados” se realizam em suas ações através do ego aflorado e ainda atuando em suas presas fáceis, ao invadir os seus campos magnéticos, enquanto passam a ideia que ele é, de fato, um potente modificador de DNAs sutis. E sob o efeito de mensagens mirabolantes de “reconexão” com os mestres do seu relacionamento, eles conseguem tatuar no envolvido os ‘modelos das reconexões ditas sagradas ’ que ele mesmo bordou, idealizou e criou através dos seus conflitos internos.
No Ocidente, por exemplo, alguns humanos, desavisados dos perigos dessas sintonias mirabolantes, ainda se entregam de corpo e alma a essas práticas lideradas pelos falastrões e iluminados de plantão. Logo, como terapeuta Transpessoal e Holística e ainda tentando apoiar pessoas fragilizadas eu diria: TODO CUIDADO É POUCO porque a Sabedoria Divina adverte que o nosso DNA sutil deve ser preservado e respeitado em completude i,é; inviolável porque Nele está ancorado o teu “sopro divino” para vivenciar momentos “numinosos” em sintonia com as miríades da tua alma a partir do renascer.O DNA sutil protegido das energias densas é questão de sabedoria e responsabilidade primordial para com o teu ego, o teu existir pensante em sintonia com o Sagrado.
Para identificar esses Outros paradigmas dos Novos, busquei informações literárias nos textos científicos de Amit Goswami, Carl Gustav Jung, Richard Gerber, Deepak Chopra, Stanislav Grof, Roger Woolger, Bert Hellinger e tantos outros psicoterapeutas renomados e em nenhum deles eu encontrei fundamentos científicos sobre modificações de DNas sutis. Como terapeuta e prestadora de consultoria Transpessoal, eu diria ainda que todo cuidado é pouco em relação a essas investidas porque a Sabedoria Divina nos orienta que as modificações dos DNAs estão afetos a nós mesmos i,é; através das nossas ações. Ele é inviolável aos agentes externos e foi tatuado em nosso existir sob a égide de uma sacralidade interior divina.
E assim se expressa o tibetano Sogyal Rinpoche, em relação a esses mandos não filosóficos. Não científicos, mas deveras usuais e extremamente inconsequentes:
“Esse não era o caso no Tibete, onde era muito mais seguro escolher um caminho particular ou um orientador para seguir. Os que chegam pela primeira vez ao budismo tibetano sempre querem saber por que se atribui uma importância tão grande à linhagem, à ininterrupta cadeia de transmissão de mestres para mestres. A linhagem serve como proteção e garantias essenciais: ela mantém a autenticidade e pureza do ensinamento. Reconhecer quem é quem não é um mestre verdadeiro é um assunto exigente e sutil e numa época como a nossa, viciada na diversão, nas respostas fáceis e nos expedientes rápidos... Sabe-se quem é um mestre sabendo-se quem é o mestre dele”.
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Texto revisado
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Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |