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2012: o ano das evidências

Atualizado dia 24/09/2012 23:23:48 em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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No milênio em curso está cada vez mais difícil atribuir a desequilíbrios psíquicos, experiências humanas que ocorrem no âmbito da suprasensorialidade, ou seja, além do que os sentidos comuns captam do mundo à nossa volta.

Em artigo anterior, registrei que estava ajudando um grupo de pessoas formado por crianças, adolescentes e adultos de uma mesma família, a lidarem com as suas experiências suprasensoriais. Pois bem, neste caso, chamou-me especial atenção a sensibilidade de uma adolescente de 15 anos que vê, ouve, fala com espíritos, e prevê fatos que ocorrem. É uma jovem dotada de uma sensitividade através da qual sente descargas energéticas (choques) quando tocada por pessoas portadoras de energias em desequilíbrio. No entanto, apesar de sua sensibilidade especial, ela vive uma vida "normal" de estudante em convívio sócio-familiar.

Nas últimas semanas, tenho ajudado a "Alma", como é carinhosamente chamada pelos familiares e amigos, a enfrentar o medo que sente das experiências suprasensoriais que ocorrem numa frequência que impressiona. Com este objetivo, há uns dez dias, solicitei que ela registrasse algumas experiências no papel para que eu pudesse analisar. No último final de semana, recebi um relato por escrito que mais do que revela, evidencia o seu potencial sensitivo. É o que veremos a seguir.

"Na noite de quinta para sexta-feira, deitei para dormir e tive uma experiência horrível, pois parecia que eu estava numa viagem por dentro do meu corpo e ouvia os sons dos meus órgãos. Eu fiquei um pouco assustada quando ouvi uma voz que me mandava acordar. Enquanto tinha a impressão que acordava, via espíritos, mas não estava com medo deles. Com esse sentimento eu pensava que ainda dormia. Esfregava os olhos, mas foi então que eu percebi que estava realmente acordada e vendo cinco espíritos com os quais eu tentava me comunicar, mas eles não queriam nada além de me atormentar, pois era isso que eles estavam fazendo.

Eu fiquei impressionada por não estar com medo; então, eu tentei me levantar para acender a luz e uma coisa parecia me prender na cama, não me deixando levantar ou sequer falar. Então, consegui pegar o celular que estava embaixo do travesseiro e enviar uma mensagem para a minha irmã que se encontrava no outro quarto. Ela recebeu a mensagem, foi ao meu quarto e conseguiu fazer com que eu levantasse e, acompanhada de meu irmãozinho, fomos dormir no quarto dela".

Lidar melhor com situações que a assustam, é o primeiro desafio para a adolescente Alma, que avidamente busca informações em livros espíritas e espiritualistas para entender o que se passa consigo e com mais cinco membros de sua família. O que não é nada fácil, pois a situação exige um bom nível de equilíbrio nas relações interfamiliares para que problemas de ordem psíquica não se misturem aos espirituais já existentes.

Além de sua mediunidade, Alma lê pensamentos emitidos à distância, conforme experiências realizadas entre ela e uma amiga, quando separadas por uma parede de tijolos.

Contudo, o exemplo de Alma é apenas um num "oceano" de casos que existem e dos quais a grande maioria das pessoas não tem conhecimento. Situações em que a influência espiritual é a origem dos desequilíbrios considerados psíquicos, mas que na verdade, acabam sendo desequilíbrios psíquico-espirituais.

A seguir, reproduzirei um recente e-mail recebido que trata da dificuldade encontrada por um jovem psicólogo em lidar com casos que ele desconfia ser de origem espiritual.

"Sou psicólogo e comecei a clinicar este ano. Trabalho na saúde pública. Estou com uma inquietação devido a alguns atendimentos que tenho realizado. Não sou adepto de nenhuma religião, porém, tenho intuído que algo espiritual possa estar envolvido em casos que tenho atendido. Gostaria de saber se há alguma orientação no sentido de indicarmos ou investigarmos a possibilidade de alguns pacientes buscarem tratamento espiritual paralelamente ao atendimento clínico/psicológico. Estou procurando materiais, artigos e livros que possam me auxiliar. Li alguns artigos seus que estão me ajudando bastante".

Esta realidade, infelizmente, revela uma situação que poderia ser diferente se a psicologia acadêmica inserisse em seu curso de formação superior uma cadeira que abordasse a espiritualidade. Situação que já existe nas universidades de alguns países, principalmente nos Estados Unidos, e que cria condições para que o futuro médico ou psicólogo tenha um melhor nível de discernimento e de segurança em relação ao diagnóstico de certos casos que se apresentam em seu dia a dia profissional.

Semelhante ao caso da jovem Alma, existem aos milhares, provavelmente milhões espalhados pelo planeta, que necessitam de um olhar mais apurado por parte dos profissionais da área do comportamento humano.

Na direção interdimensional, o atual milênio caracteriza-se pela unidade, isto é, da união do espírito e a matéria. A mudança que já iniciou é a transmutação de cada corpo para uma vibração mais elevada de energia onde todos os processos físicos, emocionais, mentais e espirituais estão acelerados.

É chegado o momento do homem acolher a idéia de que há vida depois da vida terrestre, e compreender que a dualidade é meramente um padrão de consciência que requer separação. A separação está entre o corpo físico e o corpo etérico. O corpo etérico é a ligação com Tudo o Que É, e os seres humanos estão conscientemente desconectados dele. Esta separação coloca um fim nas coisas, e faz a sua perspectiva de morte. Torna-nos seres físicos menores, inferiores. A fisicalidade é uma função da dualidade, é a separação que a dualidade requer. As duas estão entrelaçadas inextricávelmente. Uma vez libertos da dualidade, os seres humanos torna-se-ão seres energéticos com uma essência física, ligada à energia do Tudo o Que É.

Ano 2012: evidências em curso. Os novos tempos de transformações começam a exigir da ciência, adaptação à fase de alteração energética que passa o planeta Terra e sua gente. Portanto, casos ilustrativos como o da adolescente Alma e a sua família, assim como a angústia experimentada pelo jovem psicólogo que me escreveu, indicam que o homem precisa avançar o seu conhecimento além da vida intrauterina para que possa expandir a sua consciência e assimilar os significados da existência humana em comunhão com o UNO.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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