A lógica e a coerência da reencarnação
Atualizado dia 5/7/2010 4:03:23 PM em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
Por que uns nascem saudáveis e outros doentes?
O que explica as deformações congênitas, as mortes prematuras, a longevidade, os desequilíbrios psíquicos, as injustiças, enfim, os dramas pessoais e familiares que provocam muita dor e sofrimento na humanidade?
Se não fosse pela teoria da reencarnação, ou seja, da existência de sucessivas vidas do espírito imortal, fato que tem como objetivo oportunizar ao espírito que retorna a um corpo físico, um recomeço onde poderá rever conceitos próprios e depurar-se ao longo de sua jornada na matéria, ou passar por uma provação como forma de redimir-se diante das Leis Divinas, nada do que acontece de diferente entre nós seria explicado e a vida não faria sentido.
Somos, hoje, a consequência do que fomos em vidas passadas, ou seja, o resultado do que aprendemos - e progredimos - ou deixamos de aprender - e estacionamos - das experiências vitais pregressas.
Se observarmos mais atentamente o ambiente natural, verificaremos que todas as espécies do reino animal seguem uma orientação natural (instinto) na forma como se organizam, vivem e morrem.
Se estudarmos Astronomia ou Física, observaremos que diante de um aparente caos cósmico, existe uma perfeita ordem universal. Uma sintonia em relação ao que nasce e ao que morre...
Se nos aprofundarmos no estudo da Química ou da Biologia, nos surpreenderemos com microorganismos que interagem numa perfeita simbiose, onde cada situação é específica, mas, que na verdade, representam a micro-estrutura responsável pela vida ou pela morte no planeta Terra.
Albert Einstein, o notável físico alemão, num misto de reflexão, alerta e desabafo, registrou em seus manuscritos que "o ser humano vivencia mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. A nossa principal tarefa é de nos livrarmos dessa prisão, ampliando nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza".
E conclui o famoso cientista: "Ninguem conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior".
As palavras de Einstein refletem perfeitamente o sentido da existência humana, em que a lógica e a coerência do "viver", apontam para a necessidade de expansão consciencial como meio do homem libertar-se do restrito círculo vivencial - e perceptivo - ao qual se encontra.
Ao expandir horizontes e enfrentar o desconhecido, o homem eleva a sua consciência à condição de ser universal e finca bases sólidas: "o alicerce de sua segurança interior". Alicerce fundamentado na compaixão, que representa uma compreensão mais ampla do verbo amar...
Muitos cientistas de mente aberta como Einstein, filósofos, artistas, estudiosos da psique e poetas, entre outros, registraram para a posteridade, suas profundas impressões sobre o significado da vida. Visões que testemunharam a própria experiência vital repleta de sentido e significados que transcendem ao âmbito da dimensão física.
O acúmulo de experiências que levamos de vivências no plano físico serve para identificar a nossa sintonia diante do universo. No entanto, se em uma única vida progredimos consideravelmente, perseverando no bem, a nossa sintonia sofre uma alteração e passa a ter uma nova identidade universal.
Somos, sem sombra de dúvida, uma consequência do que viemos sendo há muitos séculos. Somente um "acidente de percurso" poderá alterar essa lógica comportamental, que é o despertar para o autoconhecimento.
O autodescobrimento, à medida que vai se processando, amplia horizontes, alarga a visão sobre a vida e aguça a percepção, alterando para melhor a lucidez e a capacidade de discernimento do indivíduo.
Com o despertar para a realidade espiritual, alteramos o paradigma comportamental e interferimos positivamente em nossa aura, campo de energia que envolve o corpo físico e que pelas formas e cores identifica o nosso estado emocional e a nossa frequência vibratória.
Ao processarmos o autoconhecimento - e a decorrente expansão consciencial - acionamos o mecanismo bio-psíquico-espiritual da autocura, processo que erradica, lentamente, as nossas antigas e arraigadas imperfeições.
Portanto, em pleno terceiro milênio, o maior desafio do ser inteligente é transformar o saldo negativo das reencarnações anteriores, em saldo positivo a partir da vivência atual.
Sabe-se, conforme as Leis Naturais que regem o universo, que nada acontece por acaso e que tudo tem a sua razão de ser ou de acontecer. A lógica e a coerência que orienta a estrutura micro/macro cósmica é perfeita, assim como num "dia" do calendário cósmico, todos os seres inteligentes dos mundos habitados deverão alcançar o último degrau da escala evolutiva. Quando chegar esse momento, seremos no UNO o saldo positivo de todas as vivências anteriores do espírito imortal.
Psicoterapeuta Interdimensional.
Dirigente mediúnico espírita
flaviobastos
Texto revisado
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |