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As dimensões do medo

Atualizado dia 31/07/2012 16:20:13 em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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"Você tem um relacionamento consigo mesmo, bem como com outras pessoas. E já viveu em muitos corpos e em muitas épocas. Portanto, pergunte-se por que tudo é tão assustador. Por que receia assumir riscos razoáveis? Receia por sua reputação, tem medo do que os outros possam pensar? Esses medos lhe foram infundidos na infância ou mesmo antes". (Brian Weiss)

Nossa mente inconsciente é atemporal, não tem passado nem futuro. É como se tudo estivesse sendo vivenciado no presente. Não há discernimento do que aconteceu, o passado e o presente se misturam.

O medo não é uma reação patológica, mas de proteção e autopreservação. O mesmo não acontece quando estamos sob o domínio do pânico e o medo passa a tomar conta de nossa consciência. Quando em pânico, a pessoa nem foge nem enfrenta, mas fica paralisada e sem controle. Nestes casos, deve-se buscar a sua origem para conseguir agir.

Diante da situação de atemporalidade do medo, buscar a sua origem exige uma viagem pelos labirintos da inconsciência. Mas uma procura baseada no resgate de memórias que informam a causa daquilo que repercute em nossa consciência em forma de efeito.

Este processo de "causa-efeito" pode ter várias sintonias com fatos ou situações que dizem respeito à vida atual ou a uma vida anterior do indivíduo inserido em um contexto de dimensões que se conectam.

Neste sentido, é óbvio que estamos focando o medo "anormal", ou seja, aquela sensação de impotência diante de situações nas quais nos sentimos bloqueados ou até mesmo paralisados como é o caso do pânico.

O medo quando não administrado ou enfrentado, pode tornar-se o maior inimigo do homem. Uma sensação indescritível de desconforto que envolve mente, corpo e alma, e deixa o indivíduo em estado de prostração e vulnerabilidade.

Nestas ocasiões, quando sintonizamos o efeito sem o conhecimento de causa, é porque não temos consciência do processo interno que gera o medo adquirido. No entanto, como já mencionamos, todo medo adquirido tem a sua origem registrada nas memórias, seja a cerebral relacionada à vida atual, ou a memória extracerebral vinculada a vidas passadas. Portanto, passível de investigação psicoterapêutica através de técnicas regressivvas de memória.

Atualmente, à medida que o tratamento psicoterapêutico que investiga a sintonia do medo patológico aquém e além da vida intrauterina tem se mostrado eficaz sem o uso de remédios,  a química deixa de ser imprescindível nos tratamentos dos desequilíbrios psíquicos considerados não estruturais.

A busca de sintonia entre causa e efeito proporcionado pelo medo que bloqueia o fluxo natural da vida, ainda é uma exclusividade das psicoterapias de abordagem interdimensional que visualizam o indivíduo como um ser dotado de corpo físico, mente e espírito, inserido em um histórico de muitas vivências na dimensão da matéria.

Portanto, o medo, apesar de ser atemporal na sua forma de repercussão consciente, é o resultado de experiências não resolvidas ou elaboradas à luz da razão. Experiências que podem ser resgatadas através da regressão de memória que estabelece a sintonia entre a causa e o efeito do conteúdo psíquico que provoca sofrimento ao indivíduo.

Por intermédio da técnica regressiva que contempla a vida além da situação intrauterina, podemos resgatar memórias perdidas na atemporalidade de sua sintonia e transformar o desconhecido em conhecido, e trazer para a luz da consciência o seu profundo significado.

A cura do medo anormal está no autoconhecimento que passa pela elaboração das origens do mais intenso desconforto psíquico-espiritual experenciado pelo homem. E neste âmbito cada caso é um caso. Único na sua forma que reune causa e efeito imperceptivelmente sintonizados se não tivermos os "olhos de ver" além dos limites da dimensão física.

Nesta direção, escolhemos a dimensão a ser dada ao medo que sentimos da experiência humana sobre o planeta Terra. A partir desta escolha, definimos a nossa trajetória em um mundo limitado por medos inconscientes e incontroláveis, ou num mundo cujo medo é controlado e administrado pelo desejo consciente de viver, amar e progredir.



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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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