Como posso ajudá-lo?
Atualizado dia 3/15/2012 3:49:22 PM em Vidas Passadaspor Maria Silvia Orlovas
Tenho certeza que essa questão traz uma profunda reflexão, porque é muito bom receber ajuda, mas nem sempre as pessoas oferecem aquilo que precisamos e sabemos também que, em momentos importantes, já ficamos sem saber muito bem como oferecer nossos préstimos.
Aprendi a respeitar o poder transformador dessa pergunta fazendo serviço ao próximo, pois, na tentativa de ajudar instituições carentes e mesmo pessoas que passam por dificuldades, sofri com o desencontro entre a minha forma de dar e a forma do outro receber. E percebi que isso também vale para relacionamentos, porque o descompasso entre as pessoas é muito grande.
Você já parou para pensar que as coisas que mais você valoriza podem ter pouca ou nenhuma importância para o seu parceiro? Já parou para pensar que você pode estar investindo um tempo importante em agradar seu chefe, pai, ou um amigo querido, fazendo coisas que podem não ter o mesmo valor para ele?
Pois é, amigo leitor, nós enfrentamos um grande desgaste nas relações por conta desse descompasso. Lembro que anos atrás uma importante sexóloga falava na TV da importância de conversar sobre sexo com o parceiro, e os níveis de audiência dos programas eram bem altos, mas acho que não falta interação apenas nas questões íntimas. Falta em muita coisa. Porque também acontece das pessoas pensarem, desejarem uma coisa e manifestarem outras gerando a sua volta muita complicação. E nem sempre é uma ação consciente. Às vezes, as pessoas querem apenas se proteger não pedindo ajuda, não mostrando suas fragilidades, não dizendo o que pensam.
Sempre brinco com meus clientes dizendo que até o sexo pode não ser íntimo. Já que para entregar a alma, precisamos confiar e sentir que o outro nos aceita como somos. Porém, confiança não se cria no impulso. Podemos até gostar de alguém espontaneamente. Podemos querer a amizade, ou sentir atração, mas intimidade é algo que vem com a convivência, com a parceria e entrega. Quando o tema é Vidas Passadas, então, acontecem muitos enganos.
Um deles é quando as pessoas sentem que encontraram uma alma gêmea e descobrem, depois de um tempo, que esse parceiro ideal tem atitudes negativas e egoístas.
Para tocar o coração de verdade precisamos nos dispor a ajudar e não impor aquilo que achamos ser bom. Precisamos deixar cair as máscaras e armaduras.
Como posso ajudá-lo, significa que estou disponível a tentar dar o que você precisa, não o que eu quero. Significa também tomar atitudes.
Sabemos de tantas coisas, já fizemos tantos cursos, mas de que adianta tudo isso se não nos dispomos a ouvir o outro e oferecer o que ele precisa e praticar o que aprendemos?
Quantas histórias poderiam ter uma continuidade feliz se os parceiros simplesmente abrissem suas barreiras e se colocassem honestamente? Porque o dialogo sem verdade não alivia a convivência. Se permanecermos no nosso mundinho, defendendo nosso pequeno território, jamais seremos felizes de verdade.
Para oferecer e receber ajuda é preciso humildade.
O que temos pode ser muito bom, porém, se não é o que o outro precisa você não se sentirá recompensado pela doação, nem o outro feliz com o presente.
Num mundo onde existir mais honestidade e humildade, as pessoas não precisarão de presentes para serem lembradas, nem de datas especiais para celebrar o amor.
Será que já estamos prontos para assumir essa conduta?
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Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores. Me acompanhe no Twitter e Visite meu blog E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |