Cuidado com a auto-análise...
Atualizado dia 7/10/2008 5:18:33 PM em Vidas Passadaspor Maria Silvia Orlovas
Observei que quando estamos tristes tudo à nossa volta nos responde com tristeza. E quando estamos alegres, mais otimistas, a vida igualmente nos parece melhor. Isso pode parecer banal, algo do dia-a-dia, mas quando se transforma num padrão de comportamento pode criar grandes traumas e aprisionamentos.
Observei ainda que quando estamos confusos procurando orientação de oráculos e consultas com profissionais das artes divinatórias, muitas vezes saímos ainda mais insatisfeitos porque as respostas nunca abrandam totalmente a dor do coração.
Na verdade, o que buscamos é o sucesso de nossas empreitadas, não uma mudança de rumo como geralmente o destino aponta. Enfim, quase sempre somos resistentes às transformações. E depois que as coisas se cristalizam ficamos triste e mergulhamos numa série de contrariedades nos acusando de não ter feito o que era certo no tempo certo...
Observando esse tipo de atitude, já orientei muitos clientes a abrirem o Tarot ou qualquer outro instrumento de adivinhação somente depois de pedir proteção ao anjo da guarda e de limpar a mente dos próprios desejos abrindo espaço para uma orientação mais iluminada. Pois é preciso ter a mente clara e o espírito aberto para receber uma mensagem mais profunda, senão o que aparece é o reflexo de nossa complicação interna. Há muitos anos, estudo os oráculos e posso afirmar sem nenhum equívoco que não há nada de errado com eles. O erro é do uso indevido desses instrumentos de mergulho interior. Por isso, muito cuidado com a auto-análise.
Claro que precisamos procurar por nossas falhas com o intuito de curá-las e nos libertar da dor, mas de nada adianta querer ser perfeito para ser amado. As pessoas e as coisas nos ensinam e nos impulsionam a mudanças o tempo todo. Mas devemos fazer tudo isso com amor, nos perdoando de nossas fraquezas e principalmente tentando não continuar cometendo desacertos.
Regiane veio me procurar por conta de um karma familiar. Seu relacionamento com a mãe e a irmã era tenso e cheio de cobranças. Por mais que ela cuidasse das duas não havia compreensão e gratidão. Na sessão de vidas passadas, apareceu uma vida em que ela foi traída e com muita raiva deu fim à própria vida. Porém, foi mostrado que ela cobrava constantemente do marido atitudes que ele não conseguia alcançar. O tempo todo ela fazia ameaças, reclamava, ofendia sempre esperando que ele mudasse. Quando o rapaz foi embora ela ficou com muito ódio. Sentia raiva de tudo, mas o pior foi mergulhar em si mesma e sem compaixão e daí veio o desejo de vingança de si mesma e o suicídio.
Com a sessão de Vidas Passadas, Regiane compreendeu inclusive seu medo de encontrar um parceiro. Ela tinha medo de não ser compreendida e como já estava no caminho espiritual ficou preocupada com a relação com sua família...
Expliquei que ela já estava dando passos importantes tentando não criticar ou pôr a culpa em sua mãe e irmã; afinal, cada um tem seu gênio e a convivência nunca é muito fácil porque exige de nós paciência e tolerância. Mas ela descobriu o mais importante: despertar o amor no coração.
Sugeri que ela sempre pensasse em si mesma com amor, paciência e afeto.
Com luz e amor podemos nos analisar e mudar o que for preciso, mas com raiva ou perfeccionismo é melhor deixar a auto-análise para depois.
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
Veja as atividades deste Mês de Julho
Texto revisado por: Cris
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Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores. Me acompanhe no Twitter e Visite meu blog E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |