ENERGIA SEXUAL TROCADA. ALGUEM JÁ NASCE ASSIM?
Atualizado dia 02/08/2011 12:19:01 em Vidas Passadaspor Valéria Bastos
Basta olharmos para a natureza e a criação Divina para percebermos que tem algo, no mínimo, estranho neste fenômeno. Não podemos admitir que seja normal, a menos que neguemos a nossa natureza. Não somos em nada diferente de tudo que foi criado a não ser pela nossa MENTE. Então, podemos crer que este fenômeno é essencialmente psíquico, criado a partir de um certo padrão mental. Não seria razoável alegar questões físicas, pois na criação não existe imperfeição, senão estaríamos negando a própria natureza de Deus. Veja que nos colocamos num impasse, diante da perfeição.
O psiquismo carrega memórias ancestrais que não diferem o corpo atual do corpo antigo. O jeito de sentir, pensar e agir é o mesmo, independente do corpo ser diferente. Desejo e atração estão intimamente ligados às memórias sensoriais e padrões emocionais já vividos. Então, ao se deparar novamente com certa situação, algo ressoa dentro e a pessoa sente e reage como antes.
E por que vir em um corpo diferente? Como isso acontece? O que determina? Há uma escolha consciente? A trajetória da alma é um mistério e é preciso dedicação para mergulhar nesses conteúdos e compreender mais profundamente sobre o conjunto de fatores que determinam os contextos da nova vida. O que a literatura revela é que nem sempre é possível escolher um novo corpo, familiares, amigos, etc. Normalmente, isso envolve uma série de arranjos cósmicos, movidos pelos Senhores do Carma, para chegar ao melhor contexto, que vai proporcionar o maior ganho evolutivo. Então, se o desafio da alma for lidar com um corpo feminino para aprender respeitar as mulheres, a sexualidade, a maternidade etc, assim será. E vice-versa.
Muitos resíduos cármicos vibram em determinadas freqüências, como grandes pulsões de energia querendo ser liberadas. Algumas emoções permanecem latentes, vibrando e vibrando do campo da pessoa, modificando, inclusive, a constituição física, mental e emocional. É por isso que algumas pessoas se dizem totalmente desconfortáveis em seus corpos. E esse corpo se torna um cárcere. Com isso, às vezes a pessoa nega a sexualidade natural, do ponto de vista físico e lança-se em uma busca desenfreada pelo sexo fácil, sem compromisso, que convém àquilo que vibra internamente. Mas não resolve. Depois da volúpia, vem o vazio e a dor. E novamente uma busca desenfreada, agora mais feroz, mais intensa, sem medir as conseqüências. Até onde isso vai? Qual é o limite?
Acredito que o limite é o AMOR e todas as derivações dele como a felicidade, a paz interior, a fluidez, a aceitação. Se isso não está acontecendo, as escolhas estão equivocadas. Nós estamos aqui somente para sermos felizes, para realizarmos uma vida de plenitude e gratidão por essa oportunidade de crescimento e aprimoramento. Se, ao fim da vida, isso não foi conquistado, restará um profundo sentimento de que não valeu a pena, de que algo foi perdido pelo caminho.
Mas o fim da vida ainda não chegou. A mudança acontece enquanto caminhamos. Não existe um vir a ser. A cada inspiração e expiração nos recriamos. Somos diferentes ao levantar e ao deitar. Tudo muda de maneira tão intensa que é difícil acreditar que podemos ser a mesma pessoa durante uma vida. E não somos mesmo! Se a natureza é assim, muda a cada instante, somos assim também. A cada novo pensamento, um novo Ser desabrocha dentro de nós. Então, não há nada concluído e acabado. Podemos pensar, falar e agir diferente, na medida em que nos conhecemos melhor e aceitamos o ponto em que estamos em nossa jornada evolutiva.
Acolher o feminino e o masculino, sem preferências. Sentir que são complementares em energia e não existe um melhor que o outro. Ying-Yang, o Tao, o opostos que formam o todo. Encaixar no corpo como ele é, aceitar a natureza dele e não brigar com isso. Sentir prazer com o que se tem, pois Deus está presente nisso também. Tudo tem a participação Divina, então tudo está em perfeita ordem. Como mudar o que é perfeito?...
Há beleza em tudo, inclusive, na dúvida de ser ou não ser isso ou aquilo. Se a mente se aquieta, o silêncio chega, perceberá que a dúvida é algo relacionado ao que já passou (vidas e memórias passadas) ou ao que ainda não chegou. A mente transita entre o passado e o futuro e perde o Poder do Agora. Está tudo certo no Agora. Permitir viver o agora é essencial. Tudo fica mais simples e claro. Respirando e sentindo, sentindo e respirando. As inquietações cessam, a mente serena, e o momento presente se torna um PRESENTE, uma dádiva. Quem vai querer perder isso?
Namastê!
Mitakuie OYassim! Texto revisado
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VALÉRIA BASTOS - Terapeuta Holística - Constelação Familiar, Terapia de Vidas Passadas, Deep Memory Process (Processo de Memória Profunda), Resgate de Alma, Captação Psíquica, Facilitadora de Grupos, Xamanismo. (61) 99217.1295 SEPN 513 Bloco A Sala 112 - Ed. Bitar 1 - Asa Norte - Brasília/DF E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |
