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Escute a sinfonia da vida

Atualizado dia 10/09/2011 08:41:43 em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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"A própria destruição, que parece aos homens o termo das coisas, não é senão um meio de atingir, pela transformação, um estado mais perfeito, porque tudo morre para renascer e coisa alguma se torna em nada".(Allan Kardec)

A destruição que nos provoca temor, e até mesmo pavor diante da imprevisibilidade dos fatos, é uma decorrência das leis naturais que movimentam os acontecimentos relacionados à dinâmica do universo.

A morte do corpo físico, uma erupção vulcânica ou a explosão de uma estrela, fazem parte do ciclo da vida que renova-se constantemente pelo cosmos.

Assim como acontece o final de uma fase dentro de um ciclo vital -durante a destruição da matéria-, logo surge uma nova fase de renascimento neste mesmo ciclo de vida que nunca termina.

A morte nos choca porque não compreendemos os mecanismos naturais aos quais estamos intrinsecamente ligados. A sensação de perplexidade diante de acontecimentos que denominamos "fatais", nos confunde e angustia. Tentamos assimilar a morte através da ciência, das artes, da filosofia e das religiões. Porém, para a maioria das pessoas resta um ponto em comum no final da busca por respostas: o ponto de interrogação.

No ritmo da sinfonia vital, não existe o aniquilamento, o definitivo, a implacável finitude, mas a mudança de fase, a transformação, o renascimento que alimentará novas expectativas de vida...

A consequência do que somos pertence ao ciclo vital repleto de capítulos históricos a respeito de nós mesmos. Somos atores no palco da vida, cujo desempenho depende de nossas escolhas que são registradas a partir do momento que vivenciamos a própria história.

Precisamos ouvir a sinfonia do universo, prestar atenção às sutilezas e entender os sinais que a natureza emite através da vida e seus acontecimentos, pois, nessa dinâmica, somos apenas uma nota musical à procura da harmonia que emana do maestro-criador.

No contexto vital, vida e morte se confundem no olhar do inocente, mas não através do olhar daquele que procura respostas além do ponto de interrogação.

Ouvidos atentos, olhar aguçado e mente perceptiva, captam sinais de que necessitamos para aceitar -e assumir- o outro lado de nossa interdimensionalidade. E para ouvir a sinfonia da vida, não precisamos de títulos nas áreas do conhecimento, mas de simplicidade e leveza na alma.

Aqueles que escutam a sinfonia da vida universal, percebem nos bastidores dos acontecimentos mundanos da Terra, o sentido de nossa interdimensionalidade como instrumento e referência para voos mais altos do espírito.

Desde a menor partícula formadora do átomo ou da célula, à magnitude das estrelas, vivemos entre a destruição e o renascimento. Nada é imutável, pois tudo se ajusta a leis que orientam os ciclos vitais aos quais estamos relacionados.

Escuta a sinfonia do universo aquele que é simples de coração e humilde o suficiente para reconhecer os erros do passado-presente e perdoar(se) diante de si mesmo, do outrem e do infinito.

Ouvir além do trivial requer paz de espírito e alma em sintonia com a sutil vibração que emana do cosmos e envolve a quem tem "olhos de ver e ouvidos de ouvir".

De nada ou pouco serve o conhecimento ou um conjunto de crenças, se não percebemos na relação com o mundo à nossa volta, as sutilezas que são as respostas que há séculos buscamos na relação com a nossa essência.

Encontra-se na interdimensionalidade de nossa natureza, o enígma da vida e da morte que há milênios tentamos decifrar. A sutil, tênue e quase imperceptível zona que separa uma dimensão da outra, explica a totalidade de nossas dúvidas e questionamentos. No entanto, preferimos nos perder no labirinto do improvável, através de teses ou teorias que satisfazem e inflam os nossos egos.

Tudo é verdade e cada indivíduo tem a sua verdade não autorevelada por medo de avançar além do ponto de interrogação de si mesmo.

Toda verdade revelada liberta o indivíduo para a transparência e leveza da alma. Sem o peso da consciência, ele é mais essência. E sendo âmago, cerne, ele torna-se verdadeiro diante de si próprio e do universo, que é a condição para escutar a sinfonia da vida.

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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