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Faço tudo por amor!

Atualizado dia 12/04/2012 14:25:53 em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Helenice, mulher de quase cinqüenta anos, vivendo o segundo casamento, veio me procurar por conta de constantes dores de cabeça inexplicáveis. Pensou que poderia ser algo energético, espiritual, já que tinha tratado o sintoma de todas as formas, sem resultados. Mudou a alimentação, fez massagem, ginástica, foi a vários médicos, tomou remédios, cuidou da postura e nada de melhorar.

Expliquei para ela que a primeira sessão não pode ser totalmente focada num assunto, que precisamos deixar fluir livremente. Logo que ela deitou, não conseguia relaxar, o corpo tenso, um mal-estar, medo.

A primeira imagem mostrou uma mulher sozinha em sua casa, um lugar simples, mas bem cuidado e ela olhando para uma janela e chorando. Em seguida, apareciam os filhos e ela tendo que cuidar e tocar a vida. Ela foi abandonada, o marido fugiu com outra e, naquela existência, essa mulher teve que vencer muitas barreiras para se manter e cuidar das crianças. Seu semblante era pesado e rígido, seus olhos sem brilho, sem esperança. Em outro registro de Vidas Passadas, apareceu um soldado, amedrontado com a batalha, mas fazendo aquilo que tinha que fazer, tudo muito difícil.

Quando começamos nossa conversa, Helenice ainda resistente não queria se abrir, teve dificuldade em falar o que sentia e, quando começou, falava apenas que estava cansada de lutar, que tudo na vida dela era difícil e que não agüentava mais resistir. “Mas faço tudo por amor, cuido das pessoas, da casa, do meu marido, de tudo o que meus filhos precisam. Trabalho mais de doze horas por dia, mas faço por amor, porque desejo que todos fiquem bem!”

Perguntei se realmente ela achava que isso era amor, porque apesar de falar em amor, a energia que ela exalava era de cansaço, de raiva, mágoa, dor. No primeiro momento, ela se mostrou ofendida com minha pergunta, mas, em seguida, foi se abrindo dizendo que achava que era sua obrigação cuidar de todos, que se sentia responsável por aqueles que amava, que não podia deixar seus compromissos de lado. E, nesse momento, senti que a energia estava começando a ficar mais leve e continuei estimulando-a, perguntando:

E você recebe de volta tudo o que oferece aos outros?

Olhando para baixo, ela disse que não, que se sentia usada pelos filhos que não queriam fazer nada em casa para ajudar, que o marido se fechava no mundo dele e, entre lágrimas, confessou que não se sentia feliz, nem recompensada e que estava cansada de amar.

Falamos, então, sobre não pegar tão pesado com seus compromissos, que de nada adianta cercar as pessoas de carinho e atenção, fazer tudo pelos outros para controlar, para não correr o risco de ser abandonada como aconteceu em vidas passadas. Porém, é claro que ninguém muda de comportamento de uma hora para outra. As pessoas precisam compreender como agem, e o que esperam como colheita de suas ações.

Controle não é amor. Helenice, por conta dos traumas que carregava desta e de outras vidas, estava tentando cuidar de tudo para que as pessoas fossem felizes e não a abandonassem, e com isso se sentia pesada e infeliz, e mesmo oferecendo o que podia para sua família, sentia-se injustiçada quando não era tratada com gentileza, porém, ela mesma não sabia colocar limites, e nem tratava os outros de forma delicada.

Contei para ela que os Mestres ensinam que não precisamos ser perfeitos para sermos amados, nem precisamos fazer tudo para conquistar as outras pessoas, porque agir assim cansa, e nem sempre aqueles que estão à nossa volta merecem tanto sacrifício. Expliquei que se formos mais leves, fazendo o que podemos e, principalmente o que sentimos, teremos muito mais chance de viver relacionamentos mais amorosos e construtivos.

Com certeza, minha cliente terá que se esforçar para mudar esse padrão de comportamento, mas entender o que está por trás de atitudes, aparentemente corretas, pode fazer muitas curas. A rigidez do comportamento dela, junto com cansaço, noites mal dormidas e preocupações, com certeza, estava agravando as fortes dores de cabeça. Sugeri que ela investisse seu tempo numa terapia e que continuasse se observando. Mudar de comportamento é coisa séria e exige muita dedicação, mas vale a pena.

Palavras como amor podem esconder muitas outras intenções. Fazer por amor deve ser algo leve, que solte, que nos faça feliz. Se você não se sente feliz amando, então, observe o que de fato está acontecendo porque pode ser que exista aí na sua história algo a ser transformado, como foi com Helenice.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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