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O drama da insatisfação

Atualizado dia 11/11/2014 9:53:17 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Você já reparou que todos estamos insatisfeitos?
Nos últimos tempos, não encontrei nenhuma pessoa que me dissesse que está feliz, ou que algo muito bom lhe aconteceu, ou que tem esperança de um momento melhor amanhã.
Mas não sei se isso é real, se de fato existem motivos novos, atuais, para sofrer e perder as esperanças, ou se as pessoas estão acostumadas com o sofrimento e desgastadas com tantas frustrações porque criaram expectativas demais para si mesmas.

Em um momento, a frustração acontece porque o governo está ruim; em outro, porque as desejadas mudanças políticas não vieram; depois é pelo emprego não estar bom, por não se ganhar o suficiente; ou ainda por ter problemas na família, no amor... Enfim, vivemos um tempo de insatisfações generalizadas.
O inconsciente coletivo diz que estamos insatisfeitos e, como somos nós que alimentamos esse inconsciente coletivo, em algum momento, uma luz tem que brilhar na consciência para mudarmos esse direcionamento infeliz no qual nos envolvemos e para isso existem mil tentativas. Algumas muito boas e honestas, outras nem tanto.

Tenho visto surgir vários “gurus” modernos. Nada contra, por que afinal guru quer dizer mestre, e todo mundo precisa de mestres, referências, pessoas mais sábias que possam orientar um caminho, mostrar uma direção. Mas sei também que se não tomarmos a guia de nossas vidas jamais encontraremos paz ou harmonia. Se delegarmos o direito da felicidade para alguém, seremos eternas crianças conduzidas por dores, acuadas por conflitos que não saberemos nunca resolver.
Sou totalmente a favor de terapia e de processos de autoconhecimento, porque precisamos nos questionar, crescer, aprender, desenvolver talentos, desde que dentro de nós a semente da felicidade possa ser regada, cuidada, amparada e isso se dá de dentro para fora.
Você pode ir a Índia, país que amo profundamente com todas as diferenças que lá existem, como pode ir para o Peru, Uruguai, Europa, EUA, ou seja, para onde for que sentir o seu chamado, porém, se não fizer mudanças internas, fará uma linda viagem, encontrará pessoas diferentes, quem sabe estabelecerá amizades e tirará lindas fotos de ruínas, mercados, praias e monumentos históricos, mas o que trará em sua bagagem além de presentes, roupas sujas e memórias?
Gosto muito de viajar, acho que a gente muda a cabeça e por alguns dias se afasta do conflito, distrai-se dos pontos dramáticos, porém, quando a gente retorna, o peso do mundo deve voltar às nossas costas?
Claro que não, mas como evitar? Como se libertar do peso do drama e da insatisfação? O discurso antigo, agora repaginado pelos novos gurus, falam sempre a mesma coisa: temos que nos amar, viver no momento presente, aceitar as coisas como elas são, porque tudo é perfeito, mas isso não muda a consciência.
Acho que a maioria de nós já sabe que o amor é o caminho e a cura, mas como amar?
Como deixar de sofrer pelo mal que, teoricamente, as pessoas fazem conosco? Como não sofrer pelo abandono etc?
Acredito que, em primeiro lugar, temos que agir olhando de verdade para nós mesmos sem paixão, sem dó, mas com amor, compreendendo de verdade que tudo fez, e faz parte da caminhada, lembrando sempre que não somos o drama.
É o momento de ter mais maturidade e compreendermos que não teremos tudo o que queremos, mas isso não é necessariamente ruim. É apenas um fato que temos que administrar e que, a despeito dessa frustração, a vida segue.

Assim, amigo leitor, coragem.
Enfrente suas histórias de frente.
Ao resolver se encantar por alguma técnica nova que venda a felicidade, cuidado com os pacotes tentadores, por que no fim, tudo está em você, na sua conduta e capacidade de olhar para si mesmo, de se perdoar por ter a vida que tem, mas siga em frente, busque ajuda e se ajude.

Ah, ia me esquecendo... Eu sou brasileira, como a maioria de vocês que está lendo esse artigo, amo conhecer lugares especiais, meditar. Já fui a Índia e para vários lugares especiais do mundo, estudei e continuo estudando muito, pratico yoga regularmente, consumo alimento natural, entretanto, nada disso é mais importante ou me salvou de mim mesma. A vida é esta, cuidar de si mesmo, simples assim.
Você está onde deve estar e a cura dos seus males reside exatamente onde se encontram a dor e o conflito. Coragem, pois todos os instrumentos estão em você e vamos na luz e na energia do perdão!

Segue o vídeo na sintonia



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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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