Obsessão de âmbito familiar
Atualizado dia 15/05/2012 13:34:22 em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
Em alguns casos, carregado de uma energia deléria em que a proporção dos conflitos interpessoais geram compromissos cármicos a serem assumidos pelos envolvidos, em uma nova oportunidade de acerto de contas com a energia do amor.
Neste intrincado contexto no qual os individualismos ficam expostos pelas difíceis relações interfamiliares, geradoras de sentimentos negativos e desequilíbrios psíquico-espirituais, as sequelas da desarmonia deixam as suas sementes nos psiquismos dos mais jovens.
Sob a ótica da Psicoterapia Interdimensional, atribuímos à indiferença parental (mãe, pai), a vilã das desarmonias familiares, sendo os sentimentos de rejeição e de culpa as suas principais vítimas.
Neste sentido, o sentimento de rejeição de um filho indesejado -sejam os motivos que forem-, costuma gerar em seu inconsciente, o sentimento de culpa por ter nascido naquela família. Por este motivo, a rejeição e a culpa serão as indesejáveis companheiras na sua vida de adulto. Traumas que dão origem a desequilíbrios psíquicos como transtorno psico-afetivo, síndrome do pânico, depressão e fobias, entre outros.
Sementes que germinam no futuro adulto: culpa, insegurança, dependência, ódio e medo. Frutos de uma colheita "maldita" de imprevisíveis consequências para os envolvidos em um processo obsessivo de difícil compreensão sem a intervenção psicoterapêutica que investigue a fundo as suas origens.
Portanto, basta a experiência da rejeição parental para gerar no indivíduo o sentimento de culpa, que, por sua vez, origina desequilíbrios na esfera afetiva do adulto, comprometendo, desta forma, seus relacionamentos íntimos, onde busca gratificações para minimizar o seu sofrimento sintonizado na infância.
Os processos obsessivos, embora imperceptíveis para a maioria, são o resultado de conflitos interpessoais ou dependência afetiva que acabam por interferir na proposta original (pré-reencarnatória), que é a de criar condições para que exista um ambiente de amor e crescimento no convívio familiar.
Obsediados através de uma relação afetiva de mútua dependência ou de uma relação de conflitos cujas motivações giram em torno de energias deletérias como o ciúmes e a inveja, convivem muitos pais, filhos e irmãos sob o mesmo teto e sob o estigma da indiferença, da rejeição, da ira e da culpa.
Jovens traumatizados que se tornam adultos emocionalmente imaturos e dependentes de suas dificuldades em relacionarem-se consigo próprios, com o outrem e com o mundo que os amedronta.
Neste ciclo vicioso de complicados relacionamentos, o amor como aprendizado e prática, é o único "antídoto" contra o veneno da desarmonia geradora dos processos obsessivos que comprometem as relações interfamiliares. Sem o contra-veneno, as almas ficam expostas à imprevisibilidade dos acontecimentos que povoam a esfera da inconsciência humana e que despertam as sombras do pretérito que habitam em cada um de nós.
Expostos à perversidade dos acontecimentos e imunes à energia do amor, muitos grupos familiares sucumbem à própria inconsciência dos fatos não revelados à luz da consciência. Ambiente propício para que a energia da obsessão crie raízes e estabeleça o seu território e domínio sobre mentes e almas em desarmonia.
Texto revisado
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |