Os dois lados da vida
Atualizado dia 11/30/2011 3:15:53 PM em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
A "divisa" é apenas uma referência, tal o envolvimento entre as duas situações que representam as vivências do espírito imortal.
No entanto, o atávico medo do desconhecido tem turvado a visão da interdimensionalidade humana, e a cultura materialista do ocidente, contribuído para que o nosso olhar permaneça limitado à contemplação do que seria além da divisa...
O apego à dimensão física nos passa uma parcial visão de nossa natureza, comprometendo, de certa forma, o conhecimento científico e o conhecimento de nós mesmos, que fica na dependência das percepções sensoriais comuns.
Como seres dotados de inteligência, livre-arbítrio e imensa capacidade de expansão da consciência, nessa forma de ver o mundo e a nós próprios, limitamo-nos a vivenciar apenas um lado de nossa existência. O que é um inaceitável desperdício de potencialidades.
Como fachada, nos escondemos atrás de uma pseudo-segurança psicológica atrelada a valores materialistas, e desconhecemos ou negligenciamos os valores da essência que representa a nossa legítima identidade universal.
Em função desse desequilíbrio vital, a vida, para muitos de nós, passa a não fazer sentido. Daí nos perguntamos: Por que a diferença entre ricos e pobres, saudáveis e doentes, felizes e infelizes?
Tentamos caminhar na direção da divisa em busca de respostas, mas desistimos no meio do caminho por considerarmos uma área desconhecida e pouco explorada pelo conhecimento humano. Nos conformamos com respostas limitadas e tocamos a vida pra frente sem compreender o seu significado.
A visão interdimensional não veio para impressionar ou confundir, mas ao contrário, veio para esclarecer e alertar que existem os dois lados da vida, e que cada lado tem o seu grau de importância no contexto das reencarnações do espírito.
Por este motivo, devem ser consideradas no processo vital como uma simbiose responsável por tudo que acontece com o indivíduo no sentido de sua integração bio-psico-socio-espiritual com o mundo em que vive.
Nessa direção, porém, não percebemos que a vida é uma consequência, cujo padrão comportamental -que trazemos do pretérito- pode ser alterado para melhor, à medida que alterarmos a nossa visão sob o prisma interdimensional da existência.
Conhecer o outro lado de nossa natureza, requer desafiar o medo da verdade que cultivamos desde tempos imemoriais.
Compreender que as realidades dimensionais significam meias verdades, e que quando unidas pela visão interdimensional, tornam-se uma única verdade, ou seja, a verdade de cada indivíduo e do coletivo de almas que formam a população da Terra.
O medo -e a confusão- que provoca-nos a divisa de percepções entre as dimensões física e espiritual, representa a forma como visualizamos os desequilíbrios psíquico-espirituais que alí se encontram, aos quais denominamos "esquizofrenia" e "transtorno de personalidade borderline" (limítrofe). Sem , no entanto, compreendermos as suas verdadeiras causas.
Por outro lado, a morte do corpo físico e suas consequências, permanece um mistério de labirínticos caminhos para a ciência, que apesar das evidências sobre a imortalidade do espírito, reluta em aceitar a reencarnação como fundamental para o contexto e significado da vida.
A psicoterapia interdimensional, assim como outras escolas criadas no Brasil, que associam a psicoterapia e regressão de memória na investigação do inconsciente de seus pacientes, transita na tênue divisa das dimensões física e espiritual em busca da origem dos desequilíbrios psíquico-espirituais. E as descobertas impressionam pela exatidão de sintonia entre causa e efeito do que é investigado.
Muitos casos que passam despercebidos pela investigação médica, como sinais ou cicatrizes de nascença que incomodam, mas que nada é diagnosticado através de exames clínicos, geralmente, tem as suas causas reveladas através da regressão de memória que sintoniza fatos traumáticos de vidas pregressas. São situações que se enquadram nos casos de "difícil diagnóstico médico".
Muitos casos de fobia, pânico e depressão, entre outros, encontram o "fio da meada" em situações pretéritas que ficam gravadas no inconsciente e são acessadas pela memória extracerebral via regressão de memória.
Portanto, os dois lados da vida, realidade mais do que comprovada por pesquisadores neutros e idôneos, pela prática espírita e pela experiência psicoterapêutica de âmbito interdimensional, representam o passo a ser dado pela ciência oficial nesse início de milênio. Avanço que acompanhará as transformações previstas na relação do homem com o seu planeta, cuja fase inicial já se encontra em curso.
Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 83
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |