Menu

Quando o ciúme é patológico!

Atualizado dia 2/1/2011 6:37:07 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


Facebook   E-mail   Whatsapp

Qual a origem das psicopatologias estruturais? Essas doenças mentais consideradas incuráveis têm a sua origem somente nos traumas infantis e no fator genético como nos informa a medicina tradicional?

O termo "estrutural" nos leva a raciocinar em torno de seu conceito, isto é, base, fundação, alicerce de algo edificado, construído. Em psicanálise, sabemos que toda estrutura psicopatológica tem a sua raíz, ou seja, a origem de sua história a ser verbalizada pelo paciente, sendo depois, analisada e interpretada pelo psicanalista.

Portanto, cada diagnóstico de psicopatologia estrutural tem em sua raiz a origem da história que foi ou está sendo investigada. Essa é a lógica de um processo terapêutico que investiga o inconsciente humano.

Por isso, acredito que nós, psicoterapeutas alternativos, deveríamos levar sempre conosco em nossa práxis profissional, o lema: "Para compreendermos o mal que existe em forma de sofrimento psíquico, devemos buscar na sua raíz (causa), o lenitivo para a sua dor (efeito).

Nesse sentido,  a origem do desequilíbrio psíquico que se tornou "estrutural", só será encontrada através do processo terapêutico, se houver uma regressão de memória que sintonize com a raiz do problema. Sem a regressão, o paciente poderá ser ajudado pela psicoterapia, mas não conhecerá a fundo a origem de seu sofrimento. Sendo assim, fica prejudicada a possibilidade de ocorrer uma melhor elaboração por parte do mesmo em relação à experiência regressiva.

Nos relacionamentos afetivos, geralmente, a psicopatia apresenta-se oculta, ou seja, disfarçada de ciúmes que vai se intensificando com o passar do tempo, até terminar em separações traumáticas ou até mesmo em tragédias.

O caso que será descrito a seguir, aborda, dentro da Psicoterapia Interdimensional, que é um método terapêutico alternativo para tratamento de diagnósticos estruturais e não estruturais, a experiência de atendimento a uma mulher que se queixava de "ciúmes doentios" por parte do marido.

Na verdade, ela tinha uma forte impressão de que se não tomasse uma iniciativa que levasse o casal à separação, seria assassinada pelo esposo. No entanto, ainda ligada afetivamente a ele, acreditava que uma terapia de casal pudesse resolver o problema e restabelecer a relação amorosa que existira nos primeiros anos de casamento. Movida pela angústia da dúvida, ela procurou ajuda na Psicoterapia Interdimensional.

Nas sessões de psicoterapia individual que se sucederam, porque, com exceção da primeira consulta, ele se negou a comparecer; quando chamado, a mulher oscilava entre sentimentos de apego ao homem, que dizia amar, e manifesta vontade de libertar-se do jugo do ciúme que a oprimia cada vez mais.

A cuidadosa investigação de sua infância atual não revelou algo que fosse relevante para o processo terapêutico. Passamos, então, para a regressão de memória como uma forma de investigar o seu inconsciente a partir - e além - da vida intra-uterina.

Na regressão, a paciente logo acessou uma vida passada em que se percebia como uma espanhola que vivia  com o seu marido comerciante em um povoado no interior da Espanha. Bonita, atraente, sentia-se desejada pelos homens. O esposo, enciumado e às vezes violento, proibia que ela saísse sozinha de casa. A energia da insegurança, do ciúme e da insatisfação terminaram por envolver completamente o casal e contaminar a relação que passou a ser doentia pelo excesso de controle imposto pelo marido.

Contudo, em uma viagem de negócios do esposo, a mulher, não resistindo à tentação de um homem que a assediava e pelo qual despertava-lhe interesse, envolveu-se em um caso de amor clandestino que foi parar nos ouvidos de um transtornado marido, que obcecado pela "honra lavada", encontrou a esposa que havia fugido e, com frieza e requintes de crueldade, assassinou-a.

COMENTÁRIO

A história desse relacionamento, embora o marido traga consigo o diagnóstico de "psicopatia", conforme laudo psiquiátrico emitido anteriormente ao atendimento de sua esposa pela Psicoterapia Interdimensional, remete-nos a um remoto passado cujo estado alterado de consciência repleto de informações, emoções e sentimentos, atingiu o objetivo desejado que era sintonizar a origem do problema.

A forte sensação de que ela seria morta pelo esposo, era a sintonia da experiência pregressa que havia deixado uma profunda marca em seu inconsciente. A partir da revelação propiciada pela regressão de memória, ela ganha um fato novo a ser elaborado, e sua elaboração serve como fator de decisão na sua vida.

Chegamos, portanto, no campo do livre-arbítrio da pessoa. Parada obrigatória e ponto final de qualquer processo terapêutico, que através da investigação do psiquismo humano, eleve à luz da consciência a raíz do problema.

flaviobastos

Texto revisado

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 14


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa