Vantagens de ser uma boa pessoa
Atualizado dia 25/09/2011 19:49:54 em Vidas Passadaspor Flávio Bastos
Verdade ou não, o "santinho do pau oco" virou expressão popular que caracteriza o indivíduo que passa uma imagem de "santo", mas que na verdade, "por dentro" é uma outra pessoa. Não é o caso, é óbvio, da pessoa que pratica o bem sem olhar a quem, porque assumir a prática do amor fraternal exige transparência de sentimentos onde não há lugar para o fingimento ou a representação.
Nesse sentido, não precisamos ser santos ou beatos para afirmar o bem em nossas vidas. Basta deixar fluir a energia do amor que trazemos internalizada em forma de centelha divina...
Essa fagulha, quando acesa em forma de chama interior, tem o poder de transformar realidades através do exercício da caridade, da cura, da proteção espiritual, do autoconhecimento e do progresso espiritual.
Portanto, praticar o bem sem interesses ou segundas intenções, tem vantagens que não imaginamos, porque vivemos em um mundo onde o sofrimento, associado à esperteza, limita a nossa visão para o que é puro e transparente nas relações interpessoais.
Por este motivo, as crianças despertam em nós a ternura e a pureza esquecidas em algum lugar do passado. São elas a referência e a esperança de um mundo onde os bons sentimentos possam ser compartilhados no convívio social. Porém, para compartilhar bons sentimentos, precisamos exercitá-los no dia-a-dia de nossas vidas, porque toda mudança interior, por mais gradual que seja, exige adaptação e troca de energia áurica, que é o campo energético ao nosso redor que informa ao Universo se somos ou não seres amorosos.
O grande desafio para quem pretende, aos poucos, trocar a sua energia áurica, é manter-se focado no bem. Tarefa difícil quando se vive eu uma sociedade competitiva, cuja orientação e filosofia induzem a ser esperto para levar vantagem sobre o outro.
No entanto, estamos falando de "vantagens" fundamentadas em bens eternos e não bens perenes que acabam-se com o passar do tempo. Estamos falando de transparência de atitudes e de sentimentos elevados, e não de títulos, status social ou aparências.
Trilhar o caminho da verdade de cada um exige, acima de tudo, perseverança no bem. Esse caminho nos leva à cura de nossos males e à conquista do equilíbrio bio-psíquico-espiritual que contempla um estado de saúde integral, idealizado pelas religiões de fé raciocinada, pela filosofia, medicina e psicologia.
Ser ou tornar-se uma boa pessoa, não exige, necessariamente, vínculo religioso ou abstinência de certos prazeres mundanos, como a diversão, o lazer e a prática do sexo, entre outros, que são inerentes à pessoa humana e importantes à sensação de bem-estar e equilíbrio.
O indivíduo focado no bem cultiva a bondade dentro e fora de si mesmo, sem fazer alarde ou uso pessoal desse instrumento que lhe é inato e natural, pois, como aprendiz que é, aprende a cada lição de vida algo novo a respeito de sua condição de homem de bem.
No contexto social em que interage a pessoa de bons sentimentos, podemos relacionar algumas vantagens que ela acumula com a sua prática desinteressada.
É o que veremos a seguir.
Em processo de libertação da energia da maldade, que turva visões e endurece corações, a pessoa de bem ilumina o seu próprio caminho;
Como possui luz própria e foco no bem, o seu campo áurico passa a ser o reflexo de sua alma;
Com o cultivo da simplicidade, a paz interior torna-se garantia da colheita de bons frutos;
Com o coração em processo de pacificação, as somatizações orgânicas e as psicosomatizações tendem a desaparecer, assim como as doenças em geral;
Com o autoconhecimento proporcionado pela reforma interior (íntima), dúvidas ou questionamentos a respeito da vida e da morte, começam a ser elaborados através de respostas que fluem pela intuição, que é um canal ligado à espiritualidade superior;
Com a perseverança no bem, a percepção do "caminho do meio" que é a sensação de equilíbrio vital, é incorporada ao âmbito das percepções normais. Dessa forma, ao possuir uma referência básica, o indivíduo tende a "recair" cada vez menos em relação aos "altos e baixos" característicos da condição humana no planeta Terra.
Enfim, as conquistas adquiridas pela alma que cultiva sentimentos elevados, relacionam-se, íntimamente, aos valores do espírito. Sem esquecermos, é evidente, que cada espírito reencarnado possui um ego e um corpo físico que precisam ser considerados no contexto vital. Caso contrário, estaremos negligenciando a nossa natureza corpórea, que necessita de sensações prazeirosas para se sentir bem no mundo em que vivemos.
ok ss
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Vidas Passadas clicando aqui. |