Por que o nome Predador serve para os narcisistas perversos/psicopatas?
Na primeira etapa, predadores narcisistas perversos/psicopatas agem como se tivessem um sofisticado radar de busca e de escaneamento que os facilitam para que tenham maior precisão nas escolhas de seus futuros alvos. O objetivo é computar se estes poderão ser ou não presas fáceis. Como os mecanismos para conquistarem as suas vítimas fazem parte de suas manobras de sobrevivência, estas espécies de abusadores especializam-se na arte da sedução. Com inteligência desenvolvida nessas peculiaridades, desenvolvem-se em habilidades que os facilitam tanto na arte de dar o "bote", como no desenvolvimento da trama relacional onde se alimentam. Sim, pouco a pouco vão comendo pedaço por pedaço das suas vítimas, até que nada mais reste. Em alguns casos, por motivos adversos de adoecimento das vítimas, nem os ossos ficam.
No segundo tempo, a comida que os predadores retiram de suas vítimas, vem por meio da energia drenada pelas práticas manipuladoras advindas dos abusos emocionais. A cada tipo de manobra, um sabor diferente que o predador se deleita. Um macabro parque de diversões onde apenas o perverso, inventando dramas, secretamente se diverte, fator evidenciador da configuração perversa.
Agem, portanto, como verdadeiros predadores urbanos, como vampiros. Alimentam-se das falências energéticas provocadas pela destruição gradativa que provocam em suas vítimas. Os abusados, por sua vez, enquanto não conseguirem sair dessas situações, correm o risco de adoecerem gravemente e alguns não suportando, ou duvidando severamente de suas percepções, por vezes, chegam a tentar suicídio.
O desgaste ocorre em doses homeopáticas, em decorrência das várias e várias quedas emocionais e de resgates de si mesmo. Chega uma hora em que por exaustão, o sistema entra em colapso e a pessoa não mais consegue se reerguer.
Outros danos emocionais e cognitivos, muitas vezes de difícil reversão também podem acontecer. Esses tipos de abusos, em geral, são caracterizados como um dos principais e mais severos traumas podendo comprometer severamente o psiquismo e a memória. Muitas das vítimas acabam armazenando falsas memórias que habilmente foram sendo inseridas por meio de persuasão e coerção. As ameaças induzem as vítimas a duvidarem das suas percepções, vêm em meio a desqualificação massiva e insistência, até fatalmente convencê-las de que elas não viram o que viram, não ouviram o que ouviram e não perceberam o que perceberam. Uma das piores sensações é quando elas próprias começam a duvidar de si mesmas achando que estão ficando loucas.
Como predadores que são, fazem uso do famoso canto da sereia no sentido de irem seduzindo até tomarem total posse do psiquismo do outro, conseguindo que as vítimas estejam no campo deles.
Como poder se proteger desses predadores urbanos? Conhecendo sobre esse tema, pesquisando e ficando alerta. E se algumas das suas relações lhe fazem mais mal do que bem, organizar forças, pedir ajuda e desenvolver estratégias que lhe permitam alçar voos maiores.
Você pode. Você merece, afinal, a sua vida é e sempre será o seu bem maior!
Quanto mais despertos, melhor!
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Sobre o autor
Silvia Malamud é colaboradora do Site desde 2000. Psicóloga Clínica, Terapias Breves, Terapeuta Certificada em EMDR pelo EMDR Institute/EUA e Terapeuta em Brainspotting - David Grand PhD/EUA.
Terapia de Abordagem direta a memórias do inconsciente.
Tel. (11) 99938.3142 - deixar recado.
Autora dos Livros: Sequestradores de almas - Guia de Sobrevivência e Projeto Secreto Universos