Um dos mais difíceis aprendizados da vida é abandonar a necessidade absoluta de controlar todas as situações.
Até porque isto é uma ilusão a qual nos apegamos por puro medo, para nos defendermos da dor e do sofrimento. Por temer o fracasso, a morte, a perda, tentamos prever todas as variáveis que existem em cada acontecimento.
Obviamente que esta é uma tarefa impossível. Existem aspectos da existência sobre os quais não temos nenhum poder. E, por incrível que pareça, é exatamente esta realidade que a torna interessante.
Aqueles que ainda não aprenderam a aceitar e até mesmo gostar dos imprevistos continuam alimentando um sofrimento que poderia ser evitado.
Ser capaz de enxergar, nas mudanças inesperadas de rota que a realidade nos prepara, oportunidades valiosas de crescimento, é um dom que a maioria de nós ainda não descobriu.
Quanto mais nos entregarmos a este exercício, maiores serão as chances de que, um dia, sejamos capazes de descobrir em nós qualidades que nem suspeitávamos possuir.
Imprevistos desafiam nosso poder criativo, mas isto só pode acontecer se conseguimos nos entregar plenamente a eles, de forma relaxada e confiante.
Enquanto continuamos reagindo com uma atitude de luta e resistência interior ao que acontece, nossa realidade seguirá sendo a mesma e a energia para criar novos caminhos permanecerá bloqueada.
Comece identificando em que áreas de sua vida você está insistindo na necessidade de controle.
"...uma pessoa muito controlada está sempre querendo que a vida chegue até uma certa forma, está sempre pedindo que ela satisfaça certas condições - e a vida não se importa. Ela simplesmente não leva em conta pessoas como essa.
Quanto mais cedo você quebrar o confinamento do controle, melhor, porque todo controle é da mente. E você é maior do que a mente". Osho
Publicado por Elisabeth Cavalcante
em Autoconhecimento
